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O papel do consultor para escritórios de advocacia

O papel do consultor para escritórios de advocacia

As rotinas em um escritório de advocacia, preocupado com sua sustentação no mercado e voltado à qualidade e crescimento, definitivamente não são mais as mesmas. Estes escritórios viraram negócios e, por isso, provocaram o surgimento de outro segmento profissional, dirigido aos serviços da advocacia – o de consultor para escritórios de advocacia.

Segmento profissional novo, quase sempre derivado do administrador de empresas ou de ciências contábeis, sempre com especialização em áreas como tecnologia da informação, o consultor para escritórios de advocacia desperta tanto interesse a ponto de que alguns advogados já estão deixando o Direito puro de lado para dedicar-se exatamente à gestão de escritórios, em boa parte das vezes como sócios do empreendimento.

 

Advogado precisa dedicar-se ao cliente

Mas, porquê, afinal, um escritório de advocacia precisa de um administrador voltado apenas à gestão do negócio? Exatamente para dar sustentação ao seu crescimento. No lugar daquele advogado do tipo faz tudo, os novos escritórios transformam-se rapidamente em empresas de negócios, como outra qualquer.

Alguns ainda engatinhando nessa nova seara, mas, outros já com mais de cem colaboradores, entre advogados-sócios e funcionários, já não há mais como suportar uma organização em que o advogado divide seu tempo entre a defesa de seus clientes e a administração do negócio. A gestão profissionalizada precisa tomar o lugar da gerência amadora.

 

Para crescer de forma sustentável

Com seu mini exército de funcionários e colaboradores, controle de receitas e contas a pagar, acompanhamento de processos hoje online e, claro, a conquista de novos clientes, não há mais espaço para o amadorismo. Em busca dos resultados positivos, a necessidade de lucros fala mais alto e a empresa completa sua organização buscando fora de seus quadros um consultor para escritórios de advocacia.

Crescer de forma sustentável é o novo padrão entre escritórios modernos, que se refugiam na gestão profissionalizada e na completa integração de suas rotinas através de atuação inteligente com o uso de processos digitais em todas suas fases de operação.

 

Cursos novos surgem por todo o País

Essa profissionalização está sendo levada tão a sério, que entidades insuspeitas quando o assunto é competência já passam a oferecer cursos de especialização e pós graduação para a formação desse novo profissional – o consultor para escritórios de advocacia.

É o caso da Fundação Getúlio Vargas e Ibmec, no Rio de Janeiro, com pós graduação em Direito com módulos de gerenciamento. Em São Paulo, a própria FGV criou a Gestão de Serviços Jurídicos e o Conselho Regional de Administração introduziu o curso de Excelência em Administração Legal. E, em vários estados do País, o Sebrae também inovou com o curso de consultor para escritórios de advocacia.

 

Profissionais com visão de expansão

Todos explicam que esses cursos vêm unir a teoria, não oferecida em faculdades de Direito, às práticas da melhor gestão em negócios jurídicos, buscando uma profissionalização estratégica com ferramentas que já incluem as mais modernas tecnologias e conhecimentos que hoje se disseminam pelo mundo.

Estes são novos profissionais dirigidos a escritórios de advocacia com visão estratégica de crescimento e atendimento ao cliente, com uma visão de mercado que visa a expansão do negócio.

 

Escritório introduz gestão por etapas

Ao ingressar nesta nova fase de profissionalização, os sócios do escritório – ou seu sócio gestor principal -, precisam ter em mente que algumas modificações serão necessárias em seus padrões internos de funcionamento, agregando novas e importantes rotinas de trabalho. Passará a trabalhar com gestão e visão estratégica, que incluem algumas etapas:

  1. Serão necessários encontros e seminários internos de planejamento estratégico, com definições exatas sobre o atual momento do negócio, onde encontra-se, quais seus objetivos e como chegar lá;
  2. Estabelecer definições sobre as finanças, como controle de receitas e contas a pagar (fluxo de caixa) para conhecer a exata rentabilidade do negócio;
  3. Profundas alterações nos processos e rotinas internos, como o fim de tarefas duplicadas entre departamentos (e até num mesmo departamento) e o acompanhamento online de processos e despachos judiciais;
  4. Criação de uma política de marketing definida, com o posicionamento da empresa no mundo digital, padronização de comportamento e de visual e o uso da internet e redes sociais para a abordagem e busca de novos clientes;
  5. Posicionamento na sociedade, com a participação mais ativa em entidades como sindicatos e associações de classe ou de interesse social (captura de novos clientes), em entidades como CDL e associações empresariais de sua cidade.

É bom começar ainda pequeno

Todas estas atividades visam oferecer uma padronização empresarial à equipe e a toda empresa, incluindo sócios e colaboradores. Respeitando sempre o que dispõe o Código de Ética da OAB, que proíbe a propaganda e publicidade da atividade do advogado, mas, oferece alternativas que podem ser perfeitamente aproveitadas pelo profissional.

E é importante esclarecer que esse trabalho com consultor para escritórios de advocacia não é primazia de grandes escritórios. O ideal, na verdade, é que pequenos escritórios já tratem de organizar suas rotinas administrativas desde cedo, o que vai facilitar e estimular o seu crescimento.

Custos compatíveis com o porte da empresa

O custo também é compatível com o tamanho do escritório. Afinal, escritórios menores vão demandar menos horas semanais de trabalho ao administrador profissional, o que pode ser resolvido com uma assessoria externa em vez de um consultor que trabalhe diretamente dentro da própria empresa. Ele pode fazer uma assessoria online, com custos menores.

No caso de escritórios menores, será uma assessoria administrativo-financeira, feita diretamente ao sócio administrador principal do escritório. Suas rotinas, entretanto, passam a ser executadas conforme os mais modernos padrões de gestão administrativa e acompanhamento jurídico dos processos, via tecnologia digital.

Também em empresas de médio porte

Já em escritórios de porte médio, o consultor para escritórios de advocacia vai atuar como um verdadeiro diretor administrativo financeiro, supervisionando todas as áreas de administração e finanças da empresa. Vai também participar de reuniões com sócios ou um comitê de administração, ajudando a definir estratégicas e políticas empresariais.

No caso de escritórios de grande porte, aqueles que chegam a ter mais de uma centena de advogados, associados ou não, e outro tanto de funcionários e estagiários, a participação do consultor será em tempo integral, como diretor da empresa. Não há como ser diferente.

Uma empresa do século XXI

Suas tarefas constituem-se de atividades exatamente iguais a de qualquer administrador numa empresa normal, de médio a grande porte. Vai supervisionar todas as atividades de administração e finanças, além de atuações junto a filiais e escritórios associados em outras praças. O consultor para escritórios de advocacia, nestas empresas, atua também na supervisão da própria política empresarial, como nas áreas de marketing e captação de novos clientes.

É importante, também, aos sócios do escritório, saberem que a atuação de um consultor para escritórios de advocacia dentro da empresa vai mudar suas rotinas. Embora este consultor seja um funcionário, sua atuação será a de um diretor e todos devem seguir sua orientação administrativa, incluindo sócios. Ele vai coordenar o treinamento do capital humano da empresa, em todos os níveis, e vai supervisionar os trabalhos de tecnologia da informação. Seu escritório, enfim, transformou-se numa empresa do século XXI.

 

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Escrito por easycase

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