Jurimetria, sabe o que é isso? – Uso de tecnologias em escritórios jurídicos

Há uma realidade que já tomou conta do mundo jurídico, mas, para muitos advogados, ainda é uma ilustre desconhecida: a chegada e ascensão da Tecnologia da Informação dentro de escritórios de advocacia, qualquer que seja seu tamanho, e em departamentos jurídicos de empresas, grandes ou pequenas.

Pior do que esta constatação – a que, muitas vezes, os próprios advogados já chegaram -, é perceber que muitos profissionais ainda resistem à inovação e, boa parte deles, não está tecnicamente preparado para recebê-la no trabalho ou em casa. A realidade virtual e digital já está presente, mas há aqueles que preferem continuar apegados a montanhas de papel.

Estar logado o tempo todo é fundamental

No momento em que se fala no desenvolvimento da inteligência artificial para a interpretação do direito, boa parte dos advogados ainda sequer sabe trabalhar direito com seu smartfone – e muito menos ainda com um computador. E aqui está o princípio da coisa: é preciso correr para cursos de computação, desses que ensinam a como lidar com a máquina, a como tirar dela o maior proveito.

E não basta saber que sua secretária ou aquele jovem estagiário sabe ‘tudo de computador’ e, portanto, pode ‘quebrar o galho’. Ocorre que um bom advogado, hoje, precisa estar totalmente conectado com o mundo, aliando esta vantagem à mobilidade que o computador – um smartfone ou até um notebook – pode lhe oferecer. E você vai levar a secretária a todo lugar onde estiver?

Sistemas vão interpretar textos jurídicos

Não há hoje como desvincular o bom desempenho da advocacia da conectividade. Você precisa estar logado ao seu banco de dados e, este, tem que estar em nuvem, nova tecnologia que lhe permite acessar qualquer informação de onde quer que você esteja. E você, jovem ou velho advogado já consolidado, precisa saber usar a tecnologia à sua disposição.

Software jurídicos já existem no mercado, mas, é preciso saber usá-los e interpretá-los muito bem. E olha que o mundo recém está começando a engatinhar nessa história do uso do computador. Engenheiros, aos milhares, trabalham nesse tema, aqui no Brasil e fora dele, e há promessas de novos e gigantes sistemas que poderão escanear e até mesmo interpretar um documento jurídico. Como você estará quando esta tecnologia chegar?

Jurimetria, sabe o que é isso?

Já estão trabalhando, também, na inteligência artificial para interpretação jurídica. Baseada em banco de dados gigantescos e armazenados em nuvem, estes novos software poderão até mesmo lhe antecipar a tendência de uma decisão de um juiz. Ou seja, seu escritório – ou aquele ali de seu concorrente – poderá estar preparado para antecipar-se a uma possível decisão, partindo antecipadamente para a busca de soluções, como interpelações ou acréscimo de documentos.

Você já ouviu falar em Jurimetria? É a advocacia baseada em dados, o escritório do futuro que já está aí batendo à sua porta. A Jurimetria, ainda em estudos por grandes empresas de engenharia de software, busca empregar a estatística para entender o direito. Antecipar cenários e decisões.

Bom advogado precisa estar conectado

A resistência do advogado em utilizar a tecnologia da informação não encontra hoje mais sentido, pois trata-se de movimento irreversível. Quem não adentrar-se desde logo, ficará irremediavelmente para trás, será superado pela história. O escritório precisa evoluir rapidamente para uma empresa empreendedora e, como tal, basear-se em ferramentas ágeis, de grande abrangência e soluções de boa mobilidade.

O advogado, especialmente de escritórios de médio para grande porte, precisa ter condições de conversar com sua equipe de onde quer que esteja. Está em viagem? Precisa manter a conectividade com sua equipe e, até mesmo, com os clientes. Os processos precisam estar ao alcance de sua mão, ou seja, o papel é coisa do passado. A informatização de processos e Judiciário permite isso, abrindo novas perspectivas para o Direito.

A inteligência artificial é irreversível

O mundo hoje, e o da advocacia de forma especial, baseia-se em dados. E, repita-se, você advogado precisa estar logado de forma intermitente, a todo instante e onde quer que você esteja. Já existem software que permitem isso e que lhe ajudam até mesmo a administrar seu escritório – gestão administrativa, agenda de audiências, acompanhamento de processos -, mas até mesmo estes começam a ficar ultrapassados.

A inteligência artificial está chegando. A cada dia, milhões de dados são jogados em nuvem à sua disposição e novos software já permitem a coleta e interpretação dessas informações. Tecnologia ainda em formação, estará logo à disposição de quem preparar-se para utilizá-la, interpretá-la e, para isso, precisa saber tirar tudo o que a máquina pode lhe oferecer.

Prepare-se ou mude… de profissão

Esta insistência para que o advogado realmente aprenda a usar o computador – em tudo que esta máquina pode lhe oferecer – tem a ver exatamente com essas tecnologias que estão aí desembarcando no seu computador – ou no seu smartfone, esta maquininha que, há muito, deixou de ser apenas um aparelho de telefone. Hoje é um equipamento potente para quem sabe usá-lo bem.

Nesse novo mundo em formação, entretanto, o advogado não deve ter medo do que vem ao seu encontro. Ao contrário, tem é que se preparar para tirar o maior proveito das tecnologias em formação. São novos conhecimentos que, afinal, vêm em seu auxílio e não em seu prejuízo… Bom, a não ser que você não se prepare para recebê-los e aquele outro escritório ali, seu concorrente, tenha feito isso. Se for este seu caso, mude de profissão.

Quer dar os primeiros passos tecnológicos? Comece experimentando um software para gestão de escritórios jurídicos, ou mesmo, um software especialista em informação jurídica.